Green Brazil: The New Power of Clean Energy


A transição energética é, hoje, um imperativo geopolítico e econômico global. Com o colapso climático cada vez mais próximo, países buscam substituir fontes fósseis por alternativas limpas, e o hidrogênio verde surge como protagonista. Nesse cenário, o Brasil se destaca como uma potência emergente, não apenas pela matriz energética majoritariamente renovável, mas por seu potencial único de produção de hidrogênio a partir de fontes solar e eólica, com destaque para estados como Bahia, Ceará e Piauí.

Segundo a Agência Internacional de Energia, a demanda por hidrogênio verde pode multiplicar por seis até 2050, com mercados globais superando US$ 1 trilhão. Diante disso, a consolidação do Brasil como hub estratégico de energia limpa não é apenas possível, é urgente. E essa liderança passa por decisões de agora, que envolvem regulação, investimento e articulação internacional.

O POTENCIAL TÉCNICO E ECONÔMICO DO BRASIL

O Brasil possui uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, com 87% da eletricidade gerada por fontes renováveis em 2023, segundo o Balanço Energético Nacional. Esse fator reduz significativamente o custo de produção do hidrogênio verde por eletrólise, colocando o país em vantagem frente a mercados que ainda dependem de fontes fósseis, como Europa e Ásia.

A Bahia se destaca como polo estratégico nessa transição. Lidera a geração de energia solar e eólica no país, conta com infraestrutura portuária consolidada (como os portos de Aratu, Salvador e Ilhéus), e está geograficamente próxima do mercado europeu, o que reduz os custos logísticos de exportação.

AMBIENTE INSTITUCIONAL E OPORTUNIDADES DE FDI

A consolidação do Brasil como hub de hidrogênio verde depende de segurança jurídica, incentivos adequados e articulação diplomática com mercados consumidores, especialmente União Europeia, Japão e Coreia do Sul.

A BRING atua justamente nesse gap: conectando negócios brasileiros a fundos internacionais, organismos multilaterais e hubs tecnológicos europeus, com metodologia própria de internacionalização e atração de investimento direto estrangeiro. Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, já há tratativas entre Brasil e Alemanha para cooperação bilateral em hidrogênio verde, com previsão de aportes superiores a €2 bilhões nos próximos anos.

Estados e municípios que estruturarem propostas claras, com viabilidade técnica e plano de governança robusto, sairão na frente na captação desses recursos. O papel de facilitadores como a BRING é essencial para transformar potencial em projetos bancáveis.

A NECESSIDADE DE UMA ESTRATÉGIA NACIONAL MULTINÍVEL

Apesar do potencial e da atenção internacional, o Brasil ainda carece de uma estratégia federal estruturada para o hidrogênio verde. Iniciativas isoladas, como hubs regionais e projetos-piloto, são importantes, mas não suficientes.

É preciso que o governo federal crie marcos regulatórios específicos, incentive a criação de zonas de exportação energética, e fomente a conexão entre institutos de pesquisa, universidades e o setor produtivo. A COP30, que ocorreu em Belém do Pará, é uma oportunidade diplomática para o Brasil apresentar ao mundo seu compromisso com uma economia verde e seu protagonismo no hidrogênio.

Nesse contexto, a atuação coordenada entre entes públicos, privados e agentes internacionais se torna decisiva. A BRING propõe justamente essa articulação multinível, com planejamento estratégico, missões internacionais, inteligência de mercado e apoio jurídico à estruturação de projetos sustentáveis.

O hidrogênio verde representa mais que uma revolução energética, é a chance histórica de reposicionar o Brasil no centro da nova economia global. Mais que exportar energia, o país pode exportar soluções, tecnologias e modelo de transição.

A BRING acredita que o futuro energético do Brasil não está apenas em suas reservas naturais, mas na capacidade de organizar, comunicar e internacionalizar seus ativos. O mundo está olhando para o Brasil. É hora de abrir as portas, com estratégia, segurança e ambição.

Negócios sem fronteiras começam com visão, estratégia e ação coordenada.