Expandir para o mercado internacional não é apenas estratégico, é uma necessidade competitiva para empresas que desejam se posicionar de forma sólida diante da globalização. No atual cenário econômico, a internacionalização se apresenta como uma resposta estratégica a três grandes motivações: crescimento sustentável, diversificação de riscos e acesso à tecnologia de ponta.
Estudos do Boston Consulting Group mostram que empresas internacionalizadas crescem em média 10% mais rápido do que as que atuam apenas em seus mercados domésticos. Além disso, dados da ApexBrasil revelam que empresas brasileiras que exportam há mais de cinco anos tendem a ter rentabilidade 31% superior àquelas voltadas exclusivamente ao mercado interno.
Com esses dados fica claro que a internacionalização é um passo importante na estruturação e crescimento das empresas, mas como fazer isso com segurança?
Crescimento sustentável
A internacionalização é uma das alavancas mais eficientes para empresas que buscam crescimento sustentável em médio e longo prazo. Segundo a McKinsey & Company, empresas que expandem suas operações para mercados externos aumentam sua resiliência econômica, aproveitam melhor suas capacidades produtivas e tendem a crescer até 2,5 vezes mais rápido que concorrentes restritos ao mercado doméstico. Essa expansão permite explorar novos públicos, adaptar portfólios a diferentes contextos econômicos e gerar novas fontes de receita em moedas fortes, reduzindo a exposição à volatilidade local.
Além da ampliação geográfica, a entrada em novos mercados exige planejamento e capacidade de adaptação. Nesse processo, mesmo uma análise básica de dados, como comportamento de consumo, barreiras regulatórias e dinâmicas concorrenciais, já oferece vantagens decisivas. Assim, a internacionalização se consolida não como um movimento de risco, mas como um vetor de crescimento estruturado, que contribui para a solidez e longevidade da empresa no cenário global.
Diversificação de riscos
A diversificação de riscos é um pilar estratégico essencial para empresas brasileiras que enfrentam mercados domésticos voláteis e imprevisíveis. Um estudo da Abracomex identificou que 65,3 % das empresas que buscam expansão internacional apontam a diversificação de riscos como uma das principais motivações para atuar no exterior, seguido pela proteção contra a volatilidade do mercado interno (61,3 %) e pela ampliação das vendas (72,7 %). Além disso, a ApexBrasil destaca que sair do mercado interno reduz a dependência de fatores como instabilidade econômica, flutuações cambiais ou políticas e regulamentações restritivas. Essa diversificação geográfica permite manter atividade contínua em diferentes regiões, mitigando a exposição a choques localizados, e aumentando a capacidade de reação e adaptação da empresa frente a crises emergentes.
Em especial para micro e pequenas empresas, a internacionalização representa uma forma eficaz de diluir riscos. Um estudo da ApexBrasil, publicado pelo Sebrae, enfatiza que essa estratégia ajuda a ampliar a base de clientes e a atenuar os impactos de eventuais crises em determinados mercados. Com a expansão, as empresas brasileiras conseguem balancear sazonalidades e variações regionais de demanda, assegurando fluxo de receita mais estável ao atuar em múltiplos mercados. Embora o volume de operações internacionais ainda seja modesto, há crescimento constante: em 2021, cerca de 10.349 micro e pequenas empresas brasileiras já estavam vendendo para o exterior, resultado 8 % superior ao do ano anterior, segundo a InvestSP. Isso demonstra que a busca por estabilidade e diversificação de riscos impulsiona a internacionalização como estratégia resiliente de crescimento.
Acesso a novas tecnologias
A internacionalização também oferece acesso a tecnologias e práticas de inovação. Segundo a OCDE, empresas inseridas em cadeias globais de valor tendem a adotar com mais rapidez tecnologias emergentes e sistemas de gestão avançados. A exposição a mercados maduros acelera o desenvolvimento técnico, eleva padrões operacionais e impulsiona transformações internas essenciais à competitividade.
Além disso, a abertura internacional favorece a disseminação de inovações tecnológicas por meio de spillovers de conhecimento. Estudos, como o do FMI, mostram que firmas que se beneficiam de atividades de inovação estrangeira (por exemplo, P&D conduzido em outros países) conseguem melhorar sua produtividade doméstica de forma significativa. Esse efeito é reforçado pela exposição a práticas avançadas de gestão, novas metodologias produtivas e modelos de governança corporativa presentes em mercados mais maduros. Assim, ao expandir globalmente, empresas ganham acesso não apenas a mercados mais amplos, mas também a uma gama de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, big data e Indústria 4.0, chegando com mais agilidade e eficácia à sua operação e à cultura corporativa.
[BRING]
É nesse contexto que a BRING Consulting se posiciona como um agente catalisador. Com atuação em diversos mercados e sede em Londres, a BRING utiliza sua metodologia BRIDGE para mapear oportunidades, avaliar riscos e implementar soluções estratégicas sob medida para cada perfil empresarial. Atuamos desde a análise de viabilidade e desenho de estratégias “go-to-market” até a estruturação jurídica e captação de investimentos internacionais.
A BRING oferece mais do que consultoria: proporciona a estrutura necessária para transformar intenções em resultados concretos. Já levamos empresas brasileiras a mercados mundo afora, conectando seus produtos, serviços e tecnologias a hubs globais de inovação e consumo. Para empresas que desejam crescer com inteligência, segurança e visão de longo prazo, a BRING é a parceira estratégica ideal.
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