O setor energético global está passando por uma transformação significativa, impulsionada por investimentos estrangeiros direcionados a energias renováveis e tecnologias limpas. Esses investimentos estão abrindo novas fronteiras e oportunidades, especialmente em países emergentes e em desenvolvimento.
Crescimento dos Investimentos Estrangeiros em Energias Renováveis
Em 2024, a carteira de projetos de investimento estrangeiro no Chile aumentou 68% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 56,234 bilhões. O setor de energia liderou esses investimentos, acumulando US$ 36,817 bilhões, um aumento de 131%. Esse crescimento deve-se, em grande parte, a projetos de hidrogênio verde, que somaram US$ 25,617 bilhões.
Na África, a China anunciou a implementação de 30 projetos de energia limpa nos próximos três anos, com um investimento de € 46 bilhões e a criação de um milhão de empregos no continente. Essa iniciativa visa expandir a presença chinesa no mercado africano de tecnologias verdes e contrabalançar as restrições comerciais ocidentais.
Iniciativas de Grandes Corporações no Setor de Tecnologias Limpas
Empresas globais estão estabelecendo fundos significativos para promover tecnologias limpas. Por exemplo, a Amazon criou o Climate Pledge Fund, um fundo de capital de risco corporativo com um aporte inicial de US$ 2 bilhões em junho de 2020, destinado a investir em empresas focadas na descarbonização e em serviços sustentáveis.
Além disso, a Breakthrough Energy, fundada por Bill Gates em 2015, visa acelerar a inovação em energia sustentável e outras tecnologias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O fundo investe em uma variedade de startups que estão tentando comercializar novos conceitos, como fusão nuclear, baterias de grande capacidade para armazenar energia renovável e biocombustíveis gerados por micróbios.
O futuro é agora! Os investimentos estrangeiros em energias renováveis e tecnologias limpas já estão redefinindo o setor energético global. Países e empresas que adotam essas inovações não apenas contribuem para a sustentabilidade ambiental, mas também se posicionam de forma competitiva em um mercado em rápida evolução.
